segunda-feira, 29 de abril de 2013

Roberto Sandoval : rlavodnas@yahoo.com.br ou rlavodnas@gmail.com

Indrodução :

Do Diccionario Historico , Gegrafico e Descriptivo do Imperio do Brazil , edição de 1.845 , de Milliet de Saint Adolphe :

"Goyás - Grande provincia do sertão do Brazil , entre 8 e 20 graos delatitude e 54 e 48 de longitude oeste (segundo o meridiano de Pariz) ,confinando ao norte com as provincias do Pará , Maranhão e Piauhí ; a léste, com as de Piauhí , Bahia e Minas Geraes ; ao sul , num só ponto com a provincia de São Paulo ; e ao oeste , com a de Mato Grosso , na direcção do sul ao norte.
Depois do descobrimento dos diversos rios por onde se podia ir para as Villas de Cuiabá e de Villa Bela , partio de Guaporé o paulista Manoel Correa , em companhia dos seus , e encaminhando-se para o levante , atravessou o rio Araguaia , entranhou-se nas matas de Goyás em 1.647 , e foi ter às margens do ribeiro Araes , povoadas de Indios da tribu deste nome.
Se nos remettermos ao que elle diz em seu roteiro , foi deste ribeiro que elle retirou dés oitavas d'ouro , servindo-se d'um prato d'estanho para o desembaraçar da terra , orientando-se no cabo de sua exploração pelos rios que corríão para o sul , voltou para São Paulo , trazendo consigo grande numero de Indios que lhe levavão a bagagem no decurso de sua exploração.
Quasi neste mesmo tempo , outros aventureiros se dirigião para a banda do norte , e alguns para a do oriente. Os primeiros , forão ter à provincia do Pará , e os segundos às da Bahia e Pernambuco , alguns houve que , não se atrevendo a expor-se por mais tempo aos perigos de toda a sorte que havião a tanto affrontado , voltárão por mar para as suas terras.
Um dos mais intrepidos d'entre os aventureiros do seu tempo , Bartholomeu Bueno da Silva , correndo o anno de 1.682 , partio da Villa de São Paulo com um filho de idade de 12 annos  , e uma numerosa companhia , desejoso de enriquecer-se , e seguindo as pizadas de Manoel Correa , internou-se nas matas e deitou até o rio Vermelho.
Como observasse que as Indias do gentio Goyás trazião ao pescoço algumas folhetas d'ouro , obrigou os maridos a dizer-lhe donde tiravão aquelle metal , e fez-se obedecer delles , pondo fogo em uma pouca d'aguardente que havia deitado num prato , ameaçando-os de pôr , por aquelle modo , fogo em todos os rios , se se não sujeitassem em tudo às suas ordens. Admirados os Indios daquelle phenomeno , fizerão quanto Bartholomeu Bueno da Silva lhes ordenou , appellidando-o dali em diante o "Anhanguera" , termo que na lingua delles equivalia ao de diabo ou feiticeiro. Tendo Bueno ajuntado , elle e o seus , quanto ouro pôde , voltou para São Paulo com grande numero de Indios de que se havia apoderado por força no momento de partida. Bartholomeu Bueno da Silva , filho do precedente , foi encarregado pelo governador de São Paulo , Rodrigo Cesar de Menezes Sabugosa , de ir , em companhia de João Leite da Silva Hortiz , em demanda de minas d'ouro e d'esmeraldas.
Organizárão elles uma companhia de cem homens bem armados , e partirão de São Paulo em 1.722. Bueno entendia seguir o itinerario de seu pai , porêm depois de haver descoberto o rio dos Pilões , Corumbá , das Alenas , do Perdigão e Rico sem atinar com os sitios onde em sua puericia residira , o cansaço , os accommettimentos dos Indios Caiapós , as contendas que tinha com seu collega , e as que diariamente se levantávão entre os cabos e seus subordinados , os quaes os desemparávão e morrião em terras desconhecidas , todas estas causas reunidas o obrigárão a deferir aos rogos dos poucos que lhe guardavão fidelidade , e a voltar com elles em direitura para São Paulo , onde chegou envergonhado de não trazer mais do que 30 oitavas d'ouro no cabo d'uma expedição que havia durado tres annos.
Porêm , cobrando alentos com as exhortações do mesmo governador abalançou-se a uma nova exploração nos fins do anno de 1.725 , e depois de muitos mezes de marcha , rompendo por meio de matas , e atalhado frequentemente por torrentes e precipicios , chegou à uma terra onde encontrou indicios certos de haverem ali estado Européos.
Dous Indios de grande idade que lhe trouxerão os seus , o reconhecêrão pelo filho do velho Anhanguera , e o conduzirão ao sitio onde elle havia residido em companhia de seu pai quarenta annos atrás.
Estabeleceo-se Bueno com sua gente nas vizinhanças do ribeiro aurifero , que desagua no rio Vermelho , e colheo bastante ouro.
Porêm como os Indios se temessem de serem tratados pelo filho , como o tinhão sido pelo pai , e reduzidos à condição de escravos , reunirão-se e investirão com os novos vizinhos por diversas vezes , porêm sem grande successo. Bueno filho , mais cordato que seu pai , tratou de alliar-se sinceramente com os daquella nação , houve algumas reuniões dos seus com as familias indias , e aquelle feliz aventureiro , depois de haver dado principio às povoações de Ferreira , Sant'Anna , Barra e Ouro Fino , as mais antigas da provincia , voltou-se para São Paulo e apresentou ao governador 8.000 oitavas de ouro , fructo de suas laboriosas explorações e buscas.
Durante a sua ausencia , Rodrigo Cesar de Menezes , havia sido rendido por Antonio da Silva Caldeira Pimentel , que ficou sobremaneira contente por se terem feito aquelles descobrimentos no tempo de seu governo, e em virtude d'uma ordem regia de 14 de Março de 1.731 , conferio a Bartholomeo Bueno da Silva a patente de capitão mór , encarregando-o do governo das terras por elle descobertos , concedendo-lhe faculdade para distribuir , por porções , as terras auriferas , e autorizando-o a arrecadar o quinto determinado pela lei.
Acodírão de toda a parte infinitos aventureiros , e fundárão as povoações de Meia-Ponte , Santa Cruz , Crixá e outras onde as minas erão rendosas , porêm a caristia estraordinaria dos objectos de primeira necessidade fez com que , em vez de enriquecerem , se virão obrigados a viver miseravelmente , sem ter com que se cobrirem , e por conseguinte a se entregarem aos vicios e à paixão do jogo , e por fim ao roubo , e aos mais horriveis actos de barbaridade contra os proprios compatriotas e contra a infeliz nação Goyáz , de que extinguírão grande parte.
Rebentárão frequentes sedições e alevantamentos , e não obstante haver uma ordem regia de 11 de Fevereiro de 1.736 erigido o paiz de Goyáz em comarca dependente do governador de São Paulo , não obstante houverem tanto o primeiro ouvidor geral Agostinho Pacheco Telles , como o segundo Gregorio Dias da Silva , empenhado a vara da justiça , não obstante ter ido em pessoa à povoação de Sant'Anna o governador D. Antonio Luiz de Tavora , e elevál-a à categoria de Villa com o nome de Villa Boa , para perpetuar a memoria de seu fundador , e dos Indios que o tinhão acolhido , estas diversas providencias , longe de diminuir , augmentárão ainda mais a inimizade entre as diversas facções , por isso que os roubadores e matadores não recebião o merecido castigo.
Em fim , em 1.739 , o governdor D. Luiz de Mascarenhas determinou de pôr termo àquelles excessos , e indo em pessoa à comarca , installou na Villa o senado da camara , mandou armar uma fôrca , como um monumento da prompta justiça que intentava fazer nos malfeitores , e ordenou a contrucção da cadea e d'uma igreja em alvenaria , em lugar da que tinha sido feita por Bueno.
Receosos do merecido castigo , a maior parte dos individuos que se achávão culpados se retirárão para o norte da provincia , e fundárão algumas
povoações nas margens do rio Maranhão , até então desertas.
Nos tres annos que D. Luiz de Mascarenhas gastou para visitar a provincia ,  fundou este respectivo governador as povoações de Cavalcante , da Conceição e Natividade na parte do norte , e na do  sul as aldeas de Lanhosa , Rio das Pedras e Sant'Anna , nas quaes poz os Indios Borórós civilizados , os quaes devião oppor-se aos insultos dos Caiapós , que assassinávão os passageiros na estrada de São Paulo , e devastavão os estabelecimentos e habitações que se achavão longe do povoado.
Estabeleceo em Villa Boa e em São Felis fundições d'ouro nas quaes se cobrava o quinto.
Passado annos , um alvará de 8 de Novembro de 1.744 desannexou esta comarca da provincia de São Paulo , creando-a provincia independente.
Dous annos depois , uma bulla pontificia de 6 de Dezembro , estabeleceo no Brazil duas prelazias , uma na provincia de Mato Grosso , e outra na de Goyáz.
Em 1.749 , tinhão-se achado alguns diamantes , posto que mui pequenos , no rio Claro , e no dos Pilões , prohibio-se inmediatamente toda extracção d'ouro naquelle districto , e Gomes Freire de Andrade , que estava naquelle tempo encarregado da administração das provincias do Rio de Janeiro , São Paulo , Minas Geraes e Goyáz , foi em pessoa a esta última , e installou nella os contractadores Joaquim Caldeira Brant , e seu irmão Philisberto , que se tinhão obrigado a estabelecer um serviço de 200 negros , para a busca dos diamantes na terra regada pelos dous rios acima mencionados.
Vedada que foi toda extracção d'ouro , virão-se os habitantes obrigados a desempararem o paiz. No fim deste mesmo anno , D. Marcos de Noronha , que foi ao depois conde dos Arcos , entrou em Villa Boa , com o titulo de primeiro governador general da provincia de Goyáz , e tomou posse do governo em 8 de Novembro.
Demarcou o novo governador a provincia , assignando-lhe por limites ao nascente do rio Arrependidos ; ao sul , o rio Grande e o Paraná ; ao poente o rio das Mortes e o Araguaia , nas raias da provincia de Mato Grosso ; a confrontação do norte ficou por determinar por se achar infestada por cabildas de Indios bravos.
Fez este governador alliança com os Indios Acroás e Chacriabás , os quaes forão postos nas aldeas Duro e Formiga.
No tempo do seu governo se descobrírão as minas de Cocal , que rendêrão , em um anno , 150 arrobas d'ouro. D. Alvaro Xavier Botelho , conde de São Miguel , foi o segundo governador de Goyáz , em 1.755. No tempo do seu governo se achárão as minas d'ouro de Thesouras.
Succedeo-lhe , em 1.759 , João Manoel de Mello , que governou despoticamente a provincia por tempo de dés annos , despotismo desculpavel por ser necessario para refrear os assassinatos frequentes e para fazer com que as leis fossem respeitadas. Dispendeo este governador 30.000 cruzados para refrear uma justiça em São Felis , uma thesouraria provincial em Villa Boa , um regimento de cavallaria , e dés companhias de milicia em toda provincia , e para fazer uma cadea segura. Fez uma guerra
cruel aos Indios Chavantes na Ilha do Bananal , onde fez passar à espada quantos se rendião , e falleceo em Abril de 1.770.
O senado da camara de Villa Boa ajuntando-se com as pessoas de mais consideração da Villa procedeo à nomeação d'uma comissão de tres membros para governar interinamente a provincia , mas o Vice Rei do Rio de Janeiro , entendendo que aquella nomeação era contraria às leis então em vigor , enviou o brigadeiro Antonio Furtado de Mendonça , a quem a commissão entregou o governo em 17 d'Agosto do mesmo anno.
Nos dous annos que durou este interim , descobrírão-se as minas do Fundão , e do Jaraguá. Jose d'Almeida de Vasconcellos Sobral e Carvalho veio , por nomeação regia , tomar posse do governo em 26 de Julho de 1.772 , e poz termo às violencias e vexações que praticavão os recebedores dos direitos , instituiu guardas urbanos ou ordenanças , occupou-se da navegação do Tocantins que teve a satisfação de ver effeituar-se até o Pará em 1.773 , porêm teve a imprudencia de empenhar-se numa guerra ruinosa contra os Chavantes nas margens do Araguaia , e no districto do Pilar , bem que a final conseguio reduzir à obediença as Tribus Javaes e Carajás , as quaes forão postas nas Ilhas do Bananal ou de Sant'Anna , fundou a aldea de Massamedes para os Acroás , mandou fazer uma nova ponte sobre o rio Vermelho em Villa Boa , cujas ruas principaes fez calçar e igualmente uma fonte para os serviços dos habitantes.
Durante o seu governo achárão-se as minas de Bom Fim , que estavão perdidas , as quaes forão de novo trabalhadas sem embargo de se acharem sitas no districto onde ainda estava em vigor o contracto dos diamantes.
Entregou este governador o governo nas mãos d'uma regencia de 3 membros , em conformidade d'uma disposição geral applicavel a todas as provincias do Brazil do alvará de 12 de Dezembro de 1.770 , a qual devia fazer as vezes do governador , no caso de morte ou ausencia delle.
Era esta regencia formada do ouvidor geral , do militar de maior patente , e do primeiro membro do senado da camara da capital da provincia.
Entregou a regencia o governo da provincia a Luiz da Cunha de Menezes , em 17 d'Outubro de 1.778.
O agrado com que este novo governador recebeo dos Indios Caiapós , e o bom tratamento que lhes fez forão causa de se assujeitarem , e de virem residir na aldea Maria , que para elles fundou em 1.780.
Creou companhia d'artilharia de pretos nas povoações de Crixá , Pilar e Trahíras , e tambem em Villa Boa , reformou a administração da provincia , edificou o açougue , fez de novo tres pontes que havião sido levadas pela cheia em 1.782 , e desenhou o passeio publico , que foi ao depois supprimido com o vão pretexto de absorverem as raízes das arvores as aguas do chafariz que ficava a pequena distancia , fez um novo regulamento  para a milicia , e conquistou o amor de todos a quem tratava como a filhos.
Succedeo-lhe no governo em Junho de 1.783 Tristão da Cunha Menezes , seu irmão. Em seu governo forão os Indios Caiapós transferidos , como se forão prisioneiros , para differentes aldeas com o pressupposto de fazer com que se esquecessem de seu paiz natal.
Fundou a aldea de Carreton para nella pôr 3.000 Chavantes , os quaes a desemparárão , e se forão para as matas , onde redobrárão a brutal independencia por que suspiravão.
Fez navegar pelo rio Tocantins até a cidade de Belêm , obra de 530 legoas , e por esta via mandou para o Pará tropas em 1.789 , transferio , em 1.796 , para Cavalcante a fundição d'ouro de São Felis , e tres annos depois estabelleceo correios em todas as estradas da provincia.
Fundou os registros d'Ouro Preto e do ribeirão das Egoas. Pouco tempo antes de Tristão da Cunha governar a provincia , foi eleito o primeiro prelado de Goyáz , em 1.782 , D. Vicente do Espirito Santo , o qual faleceo antes de tomar posse desta prelazia , que havia 35 annos que fôra creada. D. Jose Nicolao de Azevedo Coutinho Gentil , prelado de Cuiabá , juntou à prelazia de Cuiabá à de Goyáz , e em nenhuma dellas residio.
D. João Manoel de Menezes , que succedeo a Tristão da Cunha no governo , partio de Belêm e subindo pelo rio dos Tocantins , e successivamente pelos rios Araguaia , das Thesouras e do rio Peixe até a povoação de Santa Rita , a 16 legoas de Villa Boa , foi àquella capital tomar posse do governo em 25 de Fevereiro de 1.800. Por diligencia deste novo governador se organizárão varias sociedades com o intuito de beneficiar o paiz , sociedades que se desfizerão logo que forão formadas , em prejuizo dos pobres , pelas intrigas dos ricos.
Foi em seu governo que o districto Diamantino dos rios Claro e dos Pilões vio cessar a prohibição da mineração e extracção d'ouro , com condição porêm que os diamantes que se achassem serião depositados nos coffres do Estado , recebendo o portador certa indemnização , e para esse fim estabelleceo-se um registo nas margens do rio dos Tocantins , entre os confluentes dos rios Itacahiúna e Araguaia.
Em 1.802 , foi nomeado prelado de Goyáz D. Vicente Alexandre de Tovar , o qual partio de Lisboa cinco annos depois , e morreo no anno de 1.808 , na Villa de Paracatú , estando de jornada para sua prelazia.
D. Francisco de Assis Mascarenhas , conde de Palena , actualmente marquêz , foi tomar posse do governo da provincia accompanhado d'um alcaide por assim o exigirem os alevantamentos que nella havião , e chegou a Villa Boa em 26 de Fevereiro de 1.804.
Restabelecido em todos os pontos o publico socego , desvelou-se o governador em diminuir as despesas da administração e augmentar os rendimentos , para conseguir este resultado mandou fazer duas remessas dos generos do paiz , as quaes descendo pelo rio Araguaia e Tocantins chegárão ao Pará , dando por aquelle modo um novo impulso ao commercio , mandou abrir uma estrada nova para São Paulo , que devia atravessar os rios dos Anicuns e dos Bois , malogrou-se porêm esta tentativa , mas não de todo , pois della resultou o novo descobrimento das minas dos Anicuns , que havião sido achadas pelos primeiros sertanistas.
Do recenseamento que este governador mandou fazer em 1.808 , constava a população da provincia neste anno de 34.913 habitantes entre livres e escravos , ulteriormente foi a provincia de Goyáz dividida em duas comarcas pelo governador , em virtude d'um decreto do principe regente de 18 de Março de 1.809 , e determinados os seus limites.
No fim deste anno veio tomar posse daquelle governo o brigadeiro Fernando Delgado Freire de Castilho , o qual fez alguns melhoramentos na administração dos correios , estabelecendo a communicação entre o Rio de Janeiro e o Pará por via de Goyáz , e dando mais actividade a este serviço entre Arrependidos , Cavalcante e Porto Real , presentemente Porto Imperial sobre o rio Araguaia , supprimio em cumprimento d'uma ordem regia os direitos d'entrada sobre os generos do Pará com o fim de promover a navegação do Araguaia , cujas margens povoou com novos colonos por espaço de 200 legoas , e fundou Porto do Rio Grande e a nova Villa de São João das Duas Barras , a que pôz o nome Santa Maria , creou ainda mais uma nas margens do Tocantins , perto do confluente do rio de Manoel Alves , foi o promotor d'uma sociedade mercantil entre as provincias de Goyáz e Pará.
Succedeo-lhe no governo Manoel Ignacio de Sampaio , em 1.820 , o qual no anno seguinte teve de entregál-o a uma junta administrativa , a qual foi substituida logo depois por outra intitulada provisoria , cujos membros forão escolhidos pelo principe regente D. Pedro. Administrou esta junta a provincia desde 10 d'Abril de 1.822 até 14 de Septembro de 1.824.
Dali em diante o governo da provincia de Goyáz , como os das demais provincias do Imperio , foi confiado a um presidente com seu secretário , assistidos d'um conselho provincial , e forão successivamente chamados a este cargo Caetano Lopes da Gama , Miguel Lino de Moraes , Jose Rodrigues Jardim e differentes outros , e no cabo delles , D. Jose d'Assis Mascarenhas e Francisco Teixeira dos Santos.
Depois da morte de D. Vicente , occorrida em 1.808 , ficou vacante a prelazia de Goyáz , até que foi erigida em Bispado.
Estendendo-se esta provincia obra de 300 leguas , entre o rio Manoel Alves septentrional , na fronteira da provincia do Maranhão , e o rio Grande da parte do sul , nas adjacencias da de São Paulo , e 200  legoas das cordilheiras que a sepárão ao nascente das provincias da Bahia e de Minas Geraes , até as que , juntamente com o rio Araguaia , a dividem ao occidente da de Mato Grosso.
Este vasto territorio , ao principio , foi uma simples comarca da provincia de São Paulo. Em 1.748 , El Rei de Portugal lhe conferio o titulo de provincia.
Um alvará de 18 de Março de 1.809 a dividio em duas comarcas , uma appellidada Goyáz , e outra mais ao norte chamada São João das Duas Barras.
Em 1.833 , uma lei da assemblea geral a repartio em quatro comarcas , a saber : Cavalcante , Goyáz , Palma e Santa Cruz , mas a requerimento do povo de cada uma das Villas a assemblea legislativa provincial , creada em virtude da lei das reformas da constituição de 9 d'Agosto de 1.834 , desmembrou por diversas vezes estas quatro comarcas , assim que actualmente consta esta provincia de oito comarcas , que são : Arrayas , Carolina , Cavalcante , Flores , Goyáz , Palma , Porto Imperial e Santa Cruz.
Um juiz de direito tem a seu cargo a administração da justiça em cada uma destas comarcas.
Em 1.842 , contavão-se nesta provincia dezassete Villas , a saber : Arrayas , Bom Fim , Carolina , Catalão , Cavalcante , Flores , Goyáz , Jaguará , Meia Ponte , Natividade , Pilar , Porto Imperial , Santa Cruz , Santa Luzia , São João da Palma , Tocantins e Trahiras.
Alêm das igrejas das freguezias destas differentes Villas , havião nove outras nas povoações mais ou menos consideraveis.
O clima é geralmente sadio em quasi toda a provincia , à excepção d'alguns campos sujeitos ao incoveniente das cheias e das aguas estanques que della resultão , as quaes originão sezões , e doenças cutaneas semelhantes à lepra.
A estação do calor e das trovoadas cae no intervallo entre o mez de Novembro e o d'Abril , no restante do anno o tempo se reparte entre dias de chuva e de sol , que é o que no paiz se chama de inverno.
A face do terreno desta provincia é coberta de montes entremeiados de vastas campinas , menos povoados que os lugares altos.
A serra dos Pirenéos , ramo da cordilheira que jaz no centro da provincia , é o ponto mais elevado de seu vasto territorio.
As sciencias naturaes e a agricultura suspirão por que saia à luz a flora que M. Auguste de Saint Hilaire fez em 1.817 em suas peregrinações por esta serra , que offerece diversidade de plantas segundo os diversos graos de elevação e donde nascem varios rios que fertilizão as subjacentes terras.
O Tocantins e o Araguaia recebem o tributo d'um semnumero d'outros mais ou menos caudalosos , que se dirigem para o norte , e as aguas delles reunidas se vão confundir com as do oceano Paráeno , e os rios Corumbá , das Velhas e Paranaíba recebem os de menos cabedal que camínhão para o sul , os quaes , depois de o haverem engrossado com suas aguas , se unem ao Paraná , e este repartindo se em varios braços se ajunta com o Uruguai , e fórma o rio da Prata , que desemboca no oceano Atlantico austral.
Parece verossimil que por via destes rios não seria difficil organizar-se um systema de canalização que redundaria em proveito desta provincia do Imperio , estabelecendo no sertão della a communicação do Tocantins como rio da Prata.
Há muito que existem nesta provincia quatro estradas que podião ser melhores , a do norte , que vai da cidade de Goyáz à Villa de São João da Barra , e dahí ao Pará ; a do sul , a qual passa pela Villa de Meia Ponte , donde dobrando sobre a direita se encaminha para a provincia de São Paulo ; a de léste , que vai tambem da cidade de Goyáz a Meia Ponte , e continuando a correr para o nascente , passa pela povoação d'Arrependidos , e se reparte na provincia de Minas Geraes em duas , uma que vai à Bahia , e  outra que se dirige para o Rio de Janeiro ; em fim a estrada d'oeste , que começando , como as precedentes , na cidade de Goyáz , vai ter a Porto do Rio Grande , onde atravessa o Araguaia , e se encaminha para as cidades de  Cuiabá e de Mato Grosso.
As terras chans da provincia de Goyáz , mal povoadas , são pouco productivas por serem areêntas , não assim as altas , e aquellas que se achão d'arvores , as quaes são ferteis , e que quando são bem amanhadas , dão em abundancia milho , mandioca , arroz e feijões , e nellas medrão igualmente os algodoeiros , as cannas d'assúcar , os cafeêiros , o tabacco , as melancias , bananeiras e laranjeiras.
As videiras dão uvas duas vezes por anno , as diversas especies de cereaes forão em outro tempo cultivadas , e para cada uma dellas acha-se torrão proprio.
Nascem ali espontaneamente a baonilha , salsaparrilha , ruibarbo e senne , e a familia das palmeiras é por extremo numerosa , sendo uma das mais bellas especies aquella a que chamão brutiz , cujas raizes annuncião a presença d'agua , e de cujo fructo fazem os Indios , e fazião tambem os antigos sertanistas , certa especie de bebida , que arremedava ao vinho na côr e no gosto.  Encontra-se tambem nas terras desta provincia o angico , que dá uma gomma que tem o cheiro do ambar , a arvore que produz a gomma copal , o ibirapitanga ou páo do Brazil , a anilheira , e cochenilheira , plantas que poderião ser para os habitantes objecto d'um rendoso commercio se na preparação dos productos dellas houvesse mais lealdade , e consciencia.
As madeiras de construcção e de marchetaria abundão por toda a parte , e ficão inutilizadas por falta de meios de transporte. As figueiras ,marmeleiros e macieiras prosperão , dando-se o devido amanho às terras.
As arvores fructiferas são semnumero.
Os gados vacum e cavallar prosperão extraordinariamente nesta provincia , bem como os porcos , e as matas são povoadas d'antas , d'onças , javalis , de guarás , especie de lobos menos daninhos que os d'Europa , de tamanduás , cotias , pacas , e diversas especies de macacos , e d'uma infinidade de passaros.
Os lagos abundão em reptis da qualidade do minhocão , sucuriú , jacaré e outros monstros amphibios.
A mineralogia desta provincia é pouco conhecida , o que ella até aqui tem fornecido consiste em ouro , e em ferro de que se não tem tratado , diamantes , varias pedras preciosas , crystaes de diversas côres , granito , pedras calcareas , sal gemma , differentes especies d'argila e tabatinga.
A superficie da provincia de Goyáz é avaliada em 25.000 legoas quadradas , e todavia uma extenção de terra que poderia alimentar milhões d'homens acha-se povoada unicamente de 60.000 habitantes sujeitos ao governo Imperial , e de 12.000 que vivem no estado de independencia , que são Indios das tribus Acroás , Appinagés , Caiapós , Carajás , Chavantes , Javahés , Tapacóas e Xerentes.
Os gentios Borórós , Chacriabás e Goyáz se apagárão e se confundírão com os Brazileiros.
Posto que se possa atribuir à má direção do governo que presidio desde o principio à administração desta provincia a sua limitada população , não nos devemos esquecer de que é um paiz novamente povoado , e que forão necessarios seculos às nações mais civilizadas d'Europa para chegarem ao estado em que se achão , e que algumas dellas ainda muito a este respeito se deseja.
A provincia de Goyáz nomea dous deputados para a assemblea geral legislativa , e um senador. Sua assemblea provincial legislativa se compõe de 20 membros que fazem as suas sessões na cidade de Goyáz. Estes membros recebião , em 1.840 , um subsidio de 3.200 reis por dia durante o tempo das sessões e em sua prorogação , e uma indemnidade para as despesas da jornada." (Sic).

Capítulo I - Alferes Caetano Barbosa Sandoval

Natural de Pitangui , MG , nascido pelos anos de 1780 , filho de Joaquim Barbosa Sandoval , natural de Ouro Branco , MG e de sua mulher Helena Maria de Jesus , natural da Freguesia de Nossa Senhora da Boa Viagem de Itabira, MG.

Seus pais , Joaquim e Helena , bem como seus ancestrais , estão citados no Capítulo VIII do blog "A origem da família Barbosa Sandoval" através do link : http://rlavodnas.blogspot.com.br/

Alferes Caetano foi casado com Thereza Maria de Jesus , nascida em Minas Gerais em 1778 e falecida em Franca , SP , em 9/08/1842. Deixaram os filhos seguintes :

  2) Januário Barbosa Sandoval , nasc. em 1802
  2) Flávio Barbosa Sandoval , nasc. em 1803
  2) Justino Barbosa Sandoval , que segue no capítulo seguinte
  2) Anna Severina Barbosa Sandoval , nasc. em 1811
  2) Francelina Maria de Jesus Sandoval , nasc. em 1814
  2) Maria Thereza de Jesus , nasc. em 1816
  2) Manoel Caetano Barbosa Sandoval , nasc. em 1819
  2) Anna Thereza Barbosa Sandoval

1830-1888 - Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Faculdade de História, Direito e Serviço Social da Universidade Estadual Paulista - Campus de Franca como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em História.
Área de concentração: História e Cultura Social. Sob orientação do Prof. Dr. Horacio Gutiérrez.
Franca 2003 :

"Em pesquisas empreendidas no Arquivo do Estado de São Paulo foi encontrado o ofício abaixo, remetido ao Presidente da Província pelo Prefeito de Franca em 11 de agosto de 1837: Participo a V.Exa. que hoje se executou a sentença de morte proferida contra os escravos Réus José Crioulo e Antonio Africano, como assassinos de seu Sr. Caetano Barbosa Sandoval. Ato este em que se praticou todas as formalidades da Lei, e do estilo de baixo de toda a ordem, não havendo novidade alguma,sendo pelo Juiz Municipal executor da sentença, convidado todos os Juízes de Paz dos competentes Distritos do Município, para mandarem ao menos um escravo de cada casa, a fim de serem testemunhas oculares de um tão exemplar ato, concorrendo por 64 Cartório do 1ð Ofício Criminal de Franca, Processo n.ð 523, cx. 17, folha 05, 1859, AHMUF". (Ricardo Alexandre Ferreira - Escravidão , Criminalidade e Cotidiano - Franca , SP)

Do livro "Entrantes do Sertão do Rio Pardo" de Lucila Reis Brioschi , IEB , código 981.41 - E61 , páginas 277 e seguintes , fonte citada : AHMUF - Câmara Municipal , livro de Assentamentos de Gados de Franca , 1825 - 1836 , vol. 58 Cx 11 :


14/05/1829 - Caetano Barboza Sandoval - 40 reses - Fazenda Ribeirão Claro.


Do Arquivo dos Inventários de Franca :

Arquivo Municipal Capitão Antonio Hipólito PinheiroAv Champagnat, 1808 - Franca - SPtel. (16) 3711-9215 Índice de Inventários e Arrolamentos de Franca - SP Disponibilizados por: Luiz Antonio Gonçalves Lindquist  
Índice de Inventários de Franca - SPInventariado;Data;Inventariante;Cod_Espe  


Caetano Barbosa Sandoval;1837;Teresa Maria;908

Do Arq. Pub. do Est. de São Paulo , da lista de moradores da Região de Franca de 1830 , conforme microfilme 01052 , rolo 55 , lata 0047A , fogo 57 :

"Caetano Barbosa Sandoval , natural das Geraes com 52 anos , cazado com Thereza Maria , de Minas Geraes , com 52 anos  e com os filhos Manoel com 10 e Maria com 14 anos".

Do Arq. Pub. do Est. de São Paulo , do mesmo filme , lista dos moradores de 1835/36 , fogo 21 :

"Caetano Barboza com 62 anos , branco , natural das Geraes , lavrador , cazado com Maria Thereza com 54 anos , branca , natural das Geraes e filhos : Manoel com 14 anos e mais escravos com nomes Ventura , Matheos , Antonio , Jose e Lucrecia , todos africanos." 

Do Arq. Pub. do Est. de São Paulo , lista dos moradores de M. Mirim referente Nossa Senhora da Conceição de Franca , caixa 138 , do ano de 1812/13 :

"Caetano Barboza (não consta o sobrenome Sandoval) , natural das Geraes com 30 anos e sua mulher Thereza Maria de Jesus com 32 anos e filhos : Januario com 10 ; Flavio com 9 ; Justino com 6 ; Francelina com 3 e Anna com 1 ano e mais sete escravos e informa que planta para o gasto."

Do Arq. Pub. do Est. de São Paulo , maços de população de M. Mirim do ano de 1831 , caixa 144 :

" Caetano Barboza Sandoval com 40 anos e sua mulher Anna ..... Maria com 48 anos e filho Manoel com 10 anos e que vivem da Lavoura."
(Neste registro o recenseador deve ter se enganado com o nome da esposa , que era Thereza Maria).

Capítulo II - Justino Barbosa Sandoval

Natural de Pitangui , MG , nasc. em 1806 , falecido em Franca , SP , aos 30/10/1864. Casou-se na Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Franca em 16/10/1828 com Michelina Celestina da Silva Sandoval , natural de Franca , SP , filha do Capitão Antonio Barbosa Sandoval e de sua mulher Ignez Maria Michelina da Silva.

Justino e Michelina deixaram os seguintes filhos :

   3) Primo Miguel Barbosa Sandoval , nasc. em 2/10/1829
   3) Sabina Celestina Barbosa da Silva Sandoval , nasc. em 29/05/1833
   3) Rosalina Celestina da Silva Barbosa Sandoval , nasc. em 1834
   3) Maria Christina Barbosa , nasc. em 10/11/1835
   3) Tte Quirino Barbosa Sandoval , que segue no capítulo seguinte
   3) Evangelista Barbosa Sandoval , nasc. em 6/06/1939
   3) Maria , nasc. em 1840
   3) Belarmina Celestina da Silva Barbosa Sandoval , nasc. em outubro de 1841
   3) Manoel Caetano Barbosa Sandoval , nasc. em 1842
   3) Antonio Barbosa Sandoval , nasc. em 1845
   3) Luciano Barbosa Sandoval , nasc. em 1846
   3) Ana Barbosa Sandoval , nasc. em 3/06/1852
   3) Ana Celestina da Silva Barbosa Sandoval , nasc. em 22/11/1853
   3) Carlota Celestina Barbosa da Silva Sandoval

Do livro "Entrantes do Sertão do Rio Pardo" de Lucila Reis Brioschi , IEB , código 981.41 - E61 , páginas 277 e seguintes , fonte citada : AHMUF - Câmara Municipal , livro de Assentamentos de Gados de Franca , 1825 - 1836 , vol. 58 Cx 11 :

07/06/1829 - Justino Barboza Sandoval - 14 reses - Fazenda do Bebedorzinho.

Certidão de Casamento

"Aos dezesseis de Outubro de mil oitocentos e vinte e oito annos nesta Matriz de Franca as dez horas do dia feitas as Admoestações Canonicas com dispensa de segundo grau de consanguinidade em linha transversa , concedida pelo Reverendo Vigario da Vara Joaquim Martins Rodrigues em presença do Reverendo Coadjutor Manoel Coelho Vital receberão em Matrimonio por palavras de presente Justino Barboza Sandoval natural da Freguezia de Pitangui , Bispado de Mariana , filho legitimo do Alferes Caetano Barboza Sandoval e de Thereza Maria de Jesus ; e Michelina Celestina da Silva , natural desta freguezia , filha legitima do Capitão Antonio Barboza Sandoval e de Ignez Michelina da Silva e logo lhes conferi as bençãos nupciaes na forma do Ritual Romano.
Testemunhas - Capitão Joaquim de Paula Neiva e Jacinto Antonio Felizardo , cazados todos desta Freguezia.
O Vigario - Joaquim Martins Rodrigues
Joaquim da Rocha Neiva - Jacinto Antonio Felizardo.
Livro 1 , fl. 6
"Ita In Fide Parochi" 2
Franca 20 de Outubro de 1.982.

O Vigario Pe. Oswaldo Pinto Moreira".

Da Apesp , filme 01052 , rolo 54 , lata 0047 , referente moradores da região de Franca do Imperador em 1.830 :

" Fogo número 85 , Justino Barboza , da lavoura , das Geraes , com 22 anos e sua mulher Miquelina , das Geraes e de 16 anos e o filho Primo de 1 ano."

Do Arq. Pub. do Est. de São Paulo , lista de moradores de Sorocaba , caixa 117 , do ano de 1.844 :

"Justino Barboza Sandoval , da lavoura , branco , mineiro , com 40 anos e sua mulher Miquelina Celestina da Silva , branca , mineira , com 20 (?) anos e os filhos Quirino com 9 ; Rosalina com 10 ; Sabina com 8 ; Maria com 4 ; Belarmina com 2 e Primo com 14 anos , todos os filhos naturais desta província."

Do Arq. Pub. do Est. de São Paulo , do mesmo filme , referente ano de 1.846 , indica que são moradores na Rua da Penha , em Sorocaba , SP."

Óbitos – microfilme 1252737

30 outubro 1864 , Justino Barbosa Sandoval de 58 anos, casado com Miguelina Celestina da Silva.

Arquivo Municipal Capitão Antonio Hipólito PinheiroAv Champagnat, 1808 - Franca - SPtel. (16) 3711-9215 Índice de Inventários e Arrolamentos de Franca - SP Disponibilizados por: Luiz Antonio Gonçalves Lindquist
Índice de Inventários de Franca - SPInventariado;Data;Inventariante;Cod_Espe


Justino Barbosa Sandoval;1864;Miquelina Celestina da Silva;2880


Capítulo III - Tte Quirino Barbosa Sandoval

Tenente Quirino , natural de Franca , nasc. em 25/07/1837 , foi casado aos 27/09/1856 na mesma Matriz de Franca , com Hipólita Bernardina Nogueira , natural de Santo Antonio do Amparo (Antão) , MG , filha de Luciano (Severiano) Rodrigues Pereira e de s/m Ana Leopoldina Nogueira , ambos naturais de Franca.
Deixaram os filhos seguintes :

    4) Ana Claudia Nogueira
    4) Messias Barbosa Sandoval
    4) Pedro Bernardino Nogueira , que segue no capítulo seguinte
    4) Maria Cândida Nogueira
    4) Theodoro Barbosa Sandoval
    4) Deolinda Barbosa Sandoval
    4) Jerônimo Barbosa Sandoval
    4) Fausta Bernardina Nogueira Barbosa Sandoval
    4) Rosalina Barbosa Sandoval

Dos Registros de Franca :

"03 agosto 1837, Quirino de 8 dias, filho de Justino BS e Miguelina Celestina da Silva.
Pad – Antonio Joaquim da Silva, casado e Maria de Jesus, solteira.

27 de setembro 1856 - QUIRINO BARBOSA SANDOVAL e HIPOLITA CLAUDIA NOGUEIRA , ele filho de Justino Barbosa Sandoval e Michelina Celestina da Silva e ela filha de Luciano Rodrigues Pereira e Ana Leopoldina Nogueira, ele natural de Franca e ela natural de S. Antonio do  Amparo".

Do Almanak da província de São Paulo para 1.873 , arquivo Daesp Alm. SP 1.873 :

Na página 550 :

Da 3a Companhia da Guarda Nacional de Franca : Tenente Quirino Barbosa Sandoval.

Na página 552 :.

Juis de Paz do Município da Franca :  Tenente Quirino Barbosa Sandoval.

Na página 556 :


Quirino Barbosa Sandoval aparece como subdelegado na freguezia de Santa Barbara de Macaúbas , que era pertencente ao Município da Franca.

Capítulo IV - Pedro Bernardino Nogueira

Natural de Franca , SP , nasc. em 23/02/1865 , foi casado em Franca , pela primeira vez , aos 26/12/1896 , com Maria da Conceição Nogueira , filha de Thomaz Garcia de Andrade e de Delminda Leopoldina Nogueira. Casou-se novamente com Orlandina Rosa de Jesus.

Pedro Bernardino deixou os filhos seguintes :

  5) Jose Primo Sandoval , que segue no capítulo seguinte
  5) Vivardávio Barbosa Sandoval Nogueira
  5) Dinamérico Barbosa Sandoval Nogueira
  5) Eurípedes Sandoval Nogueira
  5) Adelino Nogueira
  5) Valdemar Barbosa Sandoval
  5) Osvaldo Barbosa Sandoval
  5) Hipólita Cláudia Sandoval. Filho :
    6) Clóvis Cláudio Carneiro , cc Vilma Guimarães. Filhos :
       7) Roberto Guimarães Carneiro , nasc. 6/10/1963
       7) Lilian Guimarães Carneiro , nasc. 1/06/1970

 Primeiro casamento de Pedro Bernardino Nogueira em Franca , SP
(O casamento é com Maria da Conceição Nogueira , mas existe uma irmã dela com o nome de Orlandina , possivelmente , depois de viúvo , casou-se com a cunhada)

"Pedro 
Maria

Aos vinte e seis de Dezembro de mil oitocentos e noventa e seis ,
nesta Parochia de Franca , perante as testemunhas Jose Garcia de
Andrade e Urbano Rodrigues Nogueira , receberam se em 
matrimonio os contraentes Pedro Bernardino Nogueira e
Maria da Conceição Nogueira , ambos filhos legitimos , elle
de Quirino Barbosa Sandoval , fallecido , e Hyppolita Ber-
nardina Nogueira e ella de Thomaz Garcia Andrade , fallecido ,
e Delminda Leopoldina Nogueira
Autorizado - Padre Luiz de Goes Cannedo"


Dos registros de Franca :

2 março 1865, Pedro, de nove dias , filho de Quirino Barbosa Sandoval e Hypolita Bernardina de Jesus.
Pad – Alvaro de Lima Guimarães e Ponciana Porcina de Moraes.


Capítulo V - Jose Primo Sandoval

Natural de Franca , SP , nascido por volta de 1910 , falecido em 1976 ou 1977

Jose Primo Sandoval casou-se três vezes , primeiramente com Maria Aparecida de Oliveira , tendo os filhos seguintes :

   6) Mercedes Sandoval , natural de São Jose da Bela Vista , SP , nasc. aos 14/10/1930. Foi casada com Joaquim Machado. Filhos , todos naturais de Goiânia , GO :

     7) Rita de Cássia Machado , nasc. 25/11/1959
     7) Maria Geralda Machado , nasc. 12/08/1957
     7) Marília Machado , nasc. 24/04/1961. Casada com Lázaro Mendonça Santos. Filhos :
       8) Marjorie Machado Mendonça Santos , nasc. 16/11/1982
       8) Murilo Machado Mendonça Santos , nasc. 8/04/1986
       8) Igor Machado Mendonça Santos , nasc. 25/07/1987

   6) Ana Sandoval , natural de Piracanjuba , GO. Casada com Antonio Cruzeiro. Filhos :
   
     7) Marcos Sandoval Cruzeiro
     7) Márcio Sandoval Cruzeiro

   6) Etelvaldo Sandoval , natural de Piracanjuba , GO , casado com Teresa. Filhos :

    7) Fátima Sandoval

   6) Haidee Sandoval , natural de Piracanjuba , GO. Casada com Octacílio Aquino. Filhos :

    7) Margarete Sandoval
    7) Haidee Sandoval. Filhos :
       8) Hanna Tamer Elias Merhi Júnior. Filho :
          9) Hanna Junior
       8) Andre Merhi
       8) Hanndreia Merhi
    7) Carlos Sandoval
    7) Reginaldo Sandoval

   6) Mittermayer Sandoval , natural de Piracanjuba , GO. Casado com Balbina Alves Faleiro. Filhos :

    7) Giovanni Montinni Sandoval , nasc. 7/9/1963 , foi cc Jussara de Freitas. Filhos :
       8) Mariana Freitas Sandoval , nasc. 16/04/1988
       8) Giovanni Montinni Sandoval Filho , nasc. 27/03/1990
       8) Victor Freitas Sandoval , nasc. 18/09/1991
Giovanni Montinni Sandoval está casado com Mara

    7) Simone Faleiro Sandoval , nasc. 4/10/1964. Casada com Sílvio Lucas Mesquita. Filhos :
       8) Janaina Faleiro Lucas Mesquita , nasc. 1988
       8) Luã Faleiro Lucas Mesquita , nasc. 26/12/1991
       8) Ariadna Faleiro Lucas Mesquita , nasc. 2000

    7) Cristiano Faleiro Sandoval nasc. 5/06/1969. Casado com Iolanda Baptistella. Filhos :

      8) Caio Baptistella Faleiro Sandoval
      8) Túlio Baptistella Faleiro Sandoval

   6) Geraldo Jose Sandoval , natural de Piracanjuba , GO. Casado com Myrthes de Almeida Franco. Filhos :

    7) Geraldo Herbert Sandoval , nasc. 1968
    7) Cynthia Franco Sandoval , nasc. 1970
    7) Alessandra Franco Ribeiro Sandoval
    7) Harley Franco Sandoval

Geraldo Jose Sandoval teve também os seguintes filhos naturais :

    7) Jean Jose Sandoval
    7) Anne Sandoval
    7) Vinne Sandoval

   6) Miguel Sandoval , sem mais informações.


Jose Primo Sandoval , casou-se pela segunda vez com Elza Vieira Brandão , deixando os seguintes filhos :

   7) Maria Mercedes Brandão , falecida adolescente
   7) Magda Brandão , cc Ozório Dias Correa
   7) Paulo Roberto Brandão , falecido , sem geração
   7) Jose Roberto Brandão
   7) Carlos Roberto Brandão
   7) James Roberto Brandão , nascido aos 30/03/1956 em Piracanjuba , Goiás , casou-se com Lázara Inácia de Campos , deixando os filhos :
       8) Cristiano Henrique de Campos
       8) Rodrigo Jose de Campos , cc Eliane Oliveira , filho :
          9) Cristiano Henrique Oliveira Campos
       8) Ana Carolina Brandão
   7) Luis Carlos Brandão



Jose Primo Sandoval casou-se , pela terceira vez , com Maria Catarina da Silva , nascida em 25/11/1926 em Piracanjuba , GO , deixando a filha

   7) Divina de Fátima Sandoval , natural de Piracanjuba , GO. Filhas :
      8) Gisele Borges Sandoval , nasc. 6/10/1982. Filha :
         9) Lígia
      8) Lígia Borges Sandoval , filha :
         9) Lana Duarte

   7) Luis Antonio Sandoval , cc Vera Lúcia Martins , filho :
     8) Matheus Sandoval

Fotos no rodapé

Colaboradores :

Ademildes Barbosa Sandoval
   Ana Carolina Brandão
      Gisele Borges Sandoval 
         Haidee Sandoval
            Marjorie Machado Mendonça Santos
               Simone Faleiro Sandoval